Mapa da revista “O Imigrante” de 1908.
- Durante o período em que o Brasil era uma colônia (1500-1815) o desenvolvimento da manufatura e da indústria não era permitido e foi em alguns momentos formalmente proibido pela coroa portuguesa (Pacto colonial → Relação Colônia/Metrópole).
- Era Mauá
- Primeiros investimentos notáveis em indústria no Brasil
- Promove ferrovias, indústria naval, telecomunicações e estrutura bancária.
- A cultura do café se expande para as regiões de planalto de São Paulo e em 1880 esta região ultrapassa o Vale do Paraíba em produção.
- Desenvolvimento do comércio e de estrutura bancária.
- Investimentos em infraestrutura para o escoamento da produção, principalmente em ferrovias, comunicação e posteriormente em uma rede de distribuição elétrica.
- Constituição de uma burguesia cafeeira, que já não lida apenas com escravos, mas também com trabalhadores livres assalariados, promovendo assim uma mudança na forma de trabalhar e lidar com funcionários.
- Gera um acúmulo capital que posteriormente será investido na criação de indústrias.
- Imigrantes chegam no Brasil na segunda metade do século XIX e início do século XX, se inserindo na economia de três formas:
- Como colonos em fazendas, onde eram trabalhadores assalariados.
- Como pequenos comerciantes.
- Construindo pequenas indústrias através de um modesto capital.
- “Contradição” na relação entre café e indústria:
- Os interesses do produtores de café não se alinhavam com a industrialização, no entanto não a excluia.
- A cada crise do café um contingente de trabalhadores via-se desempregado, reduzindo o mercado consumidor da indústria, mas, pelo êxodo rural, ao mesmo tempo ampliava-se a reserva de trabalhadores da indústria.
- As mesmas crises do café apontavam para alguns cafeicultores a fragilidade de sua produção, o que os incentivou a reinvestir seus ganhos na indústria.
- Com a Primeira Guerra Mundial as importações são dificultadas e a demanda interna por produtos impulsiona o processo de industrialização. → Substituição de importações
- Indústria focada em bens de consumo não duráveis
- Predominante indústria têxtil e alimentícia
- Fatores locacionais que justificam a distribuição da indústria paulista:
- Transporte → Distribuição da malha ferroviária
- Presença de capital que pôde ser investido na industrialização
- Mercado consumidor → trabalhadores assalariados, em grande parte imigrantes.
- Mão de obra → imigrantes que não foram trabalhar nas lavouras de café, ou que as abandonaram.